Apoiar adolescentes
em acolhimento para encontrarem
seu lugar no mundo!
Um novo tempo na vida de um adolescente precisa de seu apoio, sua amizade.
Muitos meninos e meninas em acolhimento não retornam às suas famílias de origem ou são adotados, principalmente quando chegam à adolescência. Essa realidade faz com que esses jovens completem a maioridade na instituição e aos 18 anos precisam iniciar uma nova etapa em suas vidas.
O momento é delicado porque esses jovens aos 18 anos precisam sair da instituição, independentemente de estarem ou não preparados. O momento do desacolhimento é uma ruptura porque esses meninos e meninas passam a vivenciar todas as dificuldades de uma vida adulta autônoma.
Para encontrar seu lugar no mundo eles precisam de um apoio e uma nova perspectiva. E essa é a ideia do PROJETO TRILHAR: possibilitar para cada adolescente em situação de acolhimento a convivência e vinculação com uma pessoa genuinamente interessada em desempenhar um papel de referência em sua vida, no apoio necessário para o processo de transição para a vida independente.
Todos precisamos de uma referência positiva, alguém que nos direcione para assumirmos responsabilidades e autonomia, com um ombro amigo e ouvidos atentos para compartilhar nossas alegrias e dificuldades, que nos levanta quando queremos desistir diante de um obstáculo, e que nos faz aprender com nossos erros.
Como funciona?
Para fazer esse projeto acontecer, trabalhamos em parceria com a Fundação FEAC, o Instituto Fazendo História, de São Paulo/SP, a Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos de Campinas, a Vara da Infância e Juventude, e as organizações que acolhem esses adolescentes:
FEAC, Centro Corsini, Associação Beneficente dos 13 Pais – Lar da Criança Feliz, Casa dos Menores de Campinas – Cidade dos Meninos, Instituição Padre Haroldo Rahn e Casa Maria de Nazaré – Casa Betel.
Você está convidado a conhecer o Trilhar e se engajar conosco nesse projeto, de forma voluntária, como mentor atuando na transformação de vidas dos adolescentes.
Os mentores contarão com formação e preparação para aproximação junto ao adolescente, e apoio nas tomadas de decisões envolvendo cada jovem, para que esses vínculos se fortaleçam, contribuindo para uma relação duradoura e saudável.
Quero saber mais sobre o Projeto Trilhar!
Porque vivenciaram, em algum momento de suas vidas, situações que violaram seus direitos (negligência, violência e maus tratos) e tiveram que ser afastados do convívio com suas famílias, para a possibilidade de reverter a situação que gerou o afastamento. Nos casos em que não foi possível restabelecer essa convivência familiar, são encaminhados para instituições de acolhimento e ficam aptos à adoção.
Porque as pessoas inscritas no Cadastro de Adoção preferem o perfil de crianças de até 2 anos, minimizando assim a possibilidade desses adolescentes serem adotados.
Não. A relação não é jurídica: guarda ou adoção. O mentor será uma pessoa que orientará, guiará e inspirará o adolescente em seus projetos de vida, como apoio e referência, especialmente afetiva.
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A proposta do projeto é de 03 anos, portanto esse é o mínimo de tempo que o mentor precisará estar junto com o adolescente.
Não existe uma formação acadêmica para isso, mas haverá uma preparação. O importante e essencial é ter disponibilidade e interesse em ser uma referência positiva para o adolescente.
Sim. Cada encontro abordará um assunto diferente e indispensável para a sua preparação e apoio para os momentos de encontros com os adolescentes.
Não, a definição se dará a partir das afinidades e de seu interesse e do adolescente, com o apoio da equipe do projeto.
Não. A proposta do projeto é na relação de apoio, referência e convivência. Qualquer situação que envolver a contribuição financeira, seja por desejo do mentor ou necessidade do adolescente, deverá ser discutida primeiramente com a equipe do projeto.
Sim. Os mentores, assim como os adolescentes, serão acompanhados sistematicamente pela equipe do projeto, de forma individual e coletiva.